sábado, fevereiro 12, 2005
Reforma do Serviço Público de Educação
O Sistema Educativo português tem custos astronómicos. No Briteiros gostaríamos de recolher ideias que permitam fazer Portugal sair da cauda do pelotão da performance educativa. Qual é a sua opinião?
Os comentários de todos são benvindos.
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:: enviado por RC :: 2/12/2005 02:40:00 da tarde :: início ::
5 comentário(s):
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Uma das soluções para um sistema educativo eficiente passa por repensar a educação como algo de verdadeiramente útil para os nossas vidas futuras, orientado para a competência, desde o infantário até ao doutoramento, passando pela adequada formação dos professores e pela ligação à realidade e à prática empresarial.De JAM, em 14/2/05 12:28
A competência profissional é feita de uma mistura de saber, de saber-fazer e de saber-estar. Este último está associado aos comportamentos e ao modo como nos relacionamos com os clientes, os colegas e os superiores. Num mundo que valoriza cada vez mais as competências em detrimento dos conhecimentos acumulados, novas habilitações são requeridas pelos trabalhadores, entre as quais a iniciativa, a liderança, a criatividade e o espírito empreendedor. Em plena era do desemprego é pertinente defender a apologia da empregabilidade. É especialmente preciso reforçar as instituições e criar empregos em condições competitivas com os outros países. Mas, no mercado do trabalho, prevalecem as regras da oferta e da procura, pelo que se defenderá melhor quem tiver um melhor domínio das competências e qualificações profissionais exigidas. Daí que se devam encontrar formas mais flexíveis de formação profissional, e soluções de formação permanente, que possam dar aos estudantes a possibilidade de aprender e desenvolver uma profissão com saída para o mercado do trabalho.
Desde que o 25 de Abril pretendeu garantir um acesso igualitário de todos ao ensino superior, extinguindo no país as escolas profissionais, as alternativas profissionais dos nossos jovens têm sido ou o emprego totalmente desqualificado, ou uma licenciatura em matérias como a terapia da fala, o turismo ou a logística dos supermercados. Por isso, somos todos Dr. ou Eng. de qualquer coisa. É evidente que não se podem dar cursos superiores a toda a gente, e nem toda a gente tem capacidades, nem meios, para os obter. Os números do insucesso e do abandono escolares que, nos últimos anos, têm atingido valores insuportáveis, estão aí para o provar. É pois imperioso combater a falta de motivação reinante e estimular alunos e professores, através duma maior flexibilidade e adequação do ensino às necessidades das empresas e do universo profissional. -
1De , em 14/4/05 13:02
reduzir ao minimo indispensável o dinheiro despejado para a educação.
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regras claras quanto ao que deve ser o trabalho dos professores e os resultados que devem obter com o seus alunos.
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separação clara do ensino publico e do privado. Proibição de qualquer professor dar aulas em mais do que uma instituição,bem como de auferir rendimentos provenientes de explicações,trabalho como "tutor" ,etc...
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nunca por nunca permitir-se que C.municipais VENHAM alguma vez a contratar professores para escolas.
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ensinar as pessoas em vez de ficar satisfeito por elas irem, meramente, até á escola.
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acabar com o corporativismo de professores e demais fauna acoplada. -
1 - Repensar o sistema educativo de alto a baixo.De Nan, em 17/6/05 11:48
2 - Investir numa boa formação básica (Língua Materna, Matemática, Língua Estrangeira, Ciências, Artes e Educação Física - quem quiser estudar Psicossociologia tem tempo para o fazr na Faculdade).
3 - Dotar todas as escolas das condições materiais, logísticas e humanas para que todos os intervenientes tenham hipótese de executar as suas tarefas de forma digna.
4 - Não contar como «custos da educação» os dinheiros gastos a substituir o material de papelaria de cada vez que o ministério muda de nome ou de logotipo, em campanhas que encomendam (e pagam) cartazes, desdobráveis, folhetos, o diabo... que entretanto nunca são distribuídos porque muda o ministro e as prioridades, nem todos os dinheiros inutilmente gastos pelos vários gabinetes e secretarias de estado em redecorações de gabinetes e renovação de frotas automóveis com seis meses e de que não vêem quaisquer benefícios para a educação.
5 - Mobilizar todos os meios disponíveis para passar a imagem de que a escola não é um local de divertimento, de que a vida não é uma gigantesca ida ao cinema, de que a dificuldade faz parte da vida, de que há obtáculos que é preciso ultrapassar através do esforço...
Será que me fiz entender? -
Sindicato dos Açores diz que professores "estão livres" para a greveDe , em 22/6/05 17:55
6/22/2005 3:42:00 PM
por Açoriano Oriental/Lusa
O Sindicato dos Professores dos Açores garantiu hoje que os docentes das ilhas "estão livres" para aderirem quinta-feira à greve nacional, depois do Tribunal ter ordenado a suspensão dos serviços mínimos requisitados pelo Governo Regional.
O Sindicato dos Professores dos Açores garantiu hoje que os docentes das ilhas "estão livres" para aderirem quinta-feira à greve nacional, depois do Tribunal ter ordenado a suspensão dos serviços mínimos requisitados pelo Governo Regional.
Em causa está a decisão do Tribunal Administrativo de Ponta Delgada que, na sequência de uma providência cautelar apresentada pela FENPROF, ordenou a "suspensão imediata" do despacho do secretário regional da Educação que estabelecia serviços mínimos para assegurar a realização nos Açores dos exames nacionais, face à greve dos professores que termina na quinta-feira.
Em conferência de imprensa, a dirigente do sindicato Fátima Garcia assegurou hoje que, perante esta decisão judicial, os professores que trabalham nos Açores "estão livres para aderir à greve".
"Os colegas convocados para os exames estão livres, se assim entenderem, para aderir à greve", disse Fátima Garcia, para quem as expectativas de adesão à paralisação "são muito elevadas", tendo em conta a "forte indignação" dos docentes face às alterações propostas pelo Governo da República para a classe.
Na sua decisão, o Tribunal Administrativo de Ponta Delgada ordenou que o despacho da secretaria regional do sector seja suspenso, tendo em conta que "esvazia completamente o direito à greve" dos professores.
"Se o conceito de necessidade social impreterível fosse alargado da maneira como foi, mais uma vez esvaziaria por completo o direito à greve", refere.
Apesar de destacar que a não realização dos exames nas datas definidas resultaria em "incómodos muito graves" para os estudantes, o Tribunal considerou que esta situação "não é nada de irremediável".
Contactado pela Agência Lusa, o secretário regional da Educação, Álamo Meneses, considerou a decisão do Tribunal "lamentável", alegando que o Governo Regional não foi ouvido neste processo.
Álamo Meneses criticou, ainda, a iniciativa do sindicato de avançar com a providência cautelar, tendo em conta que esta iniciativa "minoriza o trabalho da educação e a imagem dos docentes".
O governante manifestou-se, porém, confiante que os 200 professores convocados para os exames de quinta-feira vão comparecer ao serviço e adiantou que a secretaria está a estudar a decisão do Tribunal Administrativo de Ponta Delgada. -
Exige-se:De , em 19/9/05 18:45
Liberdade de escolha. Entregue-se às famílias um cheque de 90,80 ou 70% do dinheiro dispendido na escola pública para livremente escolherem a escola que querem.
Em poucos anos, a famosa filha do Louça não terá colegas de carteira...