sábado, fevereiro 12, 2005
A Economia Portuguesa num Mundo Globalizado
Nem latas de conserva, nem peixe, nem cortiça, nem T-shirts de algodão. A nossa economia vai mal. Os nossos produtos tradicionais deixaram de poder competir com produtores de outras partes do globo, de países em que a desregulamentação dos direitos de quem trabalha é apresentada como uma vantagem.
Que futuro para a economia portuguesa?
Que futuro para a economia portuguesa?
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:: enviado por RC :: 2/12/2005 02:42:00 da tarde :: início ::
7 comentário(s):
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Boa pergunta!!!De , em 14/2/05 21:42
Quando muitos condenavam a globalização capitalista que estava em curso, outros diziam-nos que esse era o futuro!!! Agora,que o resultado está à vista,apresentam-nos como terapêutica o tradicional "penso rápido" que,tragicamente, mais não faz que esconder a ferida!!!
Um dia alguém disse: Proletários de todo o mundo, uni-vos.
Talvez que o caminho esteja aí,na união de todos os explorados,sejam eles chineses,coreanos,malaios,e...porque não,portugueses!!! -
A recente adesão da China à Organização Mundial do Comércio e a liberalização dos têxteis é, entre nós, sinónimo de desemprego para toda a zona dos têxteis do Norte e Centro. A taxa de desemprego no Vale do Ave situa-se acima dos 12%, o dobro da média nacional (6,8%). Guimarães tem cerca de dez mil desempregados e Famalicão oito mil. A par do sector têxtil e de vestuário, encontra-se a indústria fornecedora de componentes do sector automóvel, também ela vítima das deslicalizações para os países do Leste, Norte de África ou Ásia.De JAM, em 25/2/05 13:05
Apesar do recente estudo sobre os valores do salário mínimo nos diversos países da União ter mostrado que estamos na cauda da Europa e que se ganha mal em Portugal, já não se pode dizer que somos um país de mão de obra barata.
Nesse sentido, em vez de continuarmos a querer competir com Marrocos ou com a Roménia, é necessário desenvolver uma política de educação e qualificação dos trabalhadores como forma de acompanharmos os padrões de qualidade, produtividade e inovação dos restantes países da UE. Se, como dizem alguns economistas, o investimento na educação só poderá mostrar os seus frutos a médio e a longo prazo, já o investimento numa formação profissional contínua poderá ser o bom caminho para garantir rapidamente a manutenção da empregabilidade dos trabalhadores. -
http://europa.eu.int/eur-lex/lex/LexUriServ/site/de/oj/2005/c_014/c_01420050120de00020005.pdfDe Ralf Wokan, em 3/3/05 14:21
921.752,-- EUR quer o governo portugues gastar para fortalecer postos de trabalho de uma fábrica de malhas na Polónia !
Genial ?! -
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.De Ralf Wokan, em 3/3/05 14:23
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http://europa.eu.int/eur-lex/lex/LexUriServ/site/de/oj/2005/c_014/c_01420050120de00020005.pdfDe Ralf Wokan, em 3/3/05 14:33
Once more.
Porque o link -encima- não funciona... -
aviso para ver o link:De Ralf Wokan, em 3/3/05 14:36
marcar, copiar, colar...
ADICIONAR NO FIM: .pdf
Assim tudo o.k. -
Não é a "Globalização" que está errada. Os Chineses, os Brasileiros, os Indianos, têm direito a comer, a comprar um carro, a passar férias.De , em 18/6/05 17:11
Os Europeus é que deram por aquirido, que o ordenado caía no final de cada mês.....e de repente não quiseram "servir à mesa", não quiseram trabalhar nas obras, não quiseram trabalhar no comércio! E os outros, espreitaram a oportunidade e vieram.....
Quanto ao "Vale do Ave", há muito que se via o....FIM! Só não viu, quem meteu a cabeça na areia.....isto é, os empresários que não pagam segurança social e compram ferraris, e não investiram em "marcas portuguesas", em inovação tecnológica, em marketing.
Agora, chorar de nada vale.....
CONSUMIDORES de todo o mundo: Uni-vos!